7 de janeiro de 2013

Da Janela

Ainda ouço o barulho dos fogos de artifício queimando no céu azul da madrugada do dia primeiro. Naquele instante, parei para acompanhar o espetáculo que se formava no céu e tenho certeza de que algumas outras pessoas também pararam em frente à janela para espiar a queima em massa e, sem perceber, pousaram o olhar em um ponto específico e se perderam no tempo e os fogos viraram um cenário de lembranças. Para alguns, a passagem do ano se mostra apenas como uma simbologia ou a simples troca de um número pelo outro, o resto é uma constante: as perspectivas ou a falta delas, as leituras, as histórias, o cronograma, a tarifa de embarque, as roupas brancas e etc. Para outros, a passagem é um começo, é a possibilidade de mudar e renovar as forças: é a expectativa de crescimento e desenvolvimento de novos ideais.